dia3Com o receio de incomodar as pessoas ao seu redor, a pessoa com mau hálito tende a ficar mais retraída e se expressar menos, podendo ser interpretada como uma pessoa antipática ou introvertida, se isolando e perdendo oportunidades de relacionamentos, incluindo amigos, colegas de trabalho e relações afetivas.

Como mau hálito é interpretado por muitos como algo vergonhoso ou como sinônimo de impureza ou de falta de higiene, é comum que o portador de halitose tenha alterações nos sentimentos, incluindo autoimagem e autoestima negativas.

Em alguns casos, esses prejuízos sociais e de autoestima trazem consequências emocionais importantes, com importantes prejuízos na qualidade de vida e que podem culminar em quadros de fobia social, síndrome do pânico e depressão.

Outra questão importante é que essas questões emocionais geram estresse, que é fator diretamente associado ao mau hálito. Assim, o problema se torna uma bola de neve: o mau hálito resulta em estresse que, por sua vez, piora a halitose. Isso porque o estresse causa redução no fluxo salivar (o que favorece a proliferação de bactérias bucais, que exalam gases malcheirosos) e hipoglicemia (que altera o metabolismo, gerando a utilização das gorduras como fonte de energia, o que culmina no acúmulo de metabólitos chamados “corpos cetônicos”, que têm odor forte e são eliminados pelo hálito).

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