Você já passou por isso?

  • Alguma vez você já achou que estava com mau hálito porque, enquanto conversava com as pessoas, elas passavam a mão no nariz ou davam um passo para trás?
  • Já foi avisado por alguém que estava com mau hálito e isso fez com que você ficasse inseguro, sem saber quando estava com alteração e o quanto as outras pessoas percebiam isso?
  • Ou quem sabe, você tem um cônjuge, amigo ou colega de trabalho especial que está com mau hálito e você quer muito ajudar, mas não sabe como.

Enfim, se você teve ou tem dúvidas sobre o seu hálito, me acompanhe nessa trilha que vou explicar sobre o diagnóstico, o que acontece na consulta, como é o tratamento e muito mais.

E agora, vou te falar uma coisa para você nunca mais esquecer. 😀 Sempre que precisar, chame a Cecília Aguiar!

Está já hora de dar o próximo passo?

A halitose, ou mau hálito, como é popularmente chamado, é um problema frequente: pesquisas mostram que 1 em cada 3 pessoas teve, tem ou terá halitose em algum momento da vida.

É uma alteração comum que vai muito além de um cheiro desagradável e, por isso, não pode ser ignorada: tem impacto negativo nos relacionamentos, na autoestima e na qualidade de vida de quem sofre do problema, além de ser um sinal de desequilíbrio no organismo.

O que causa mau hálito?

As principais causas da halitose bucal estão relacionadas a doença periodontal (problemas nas gengivas e no osso que suporta os dentes), biofilme lingual (saburra), caseos amigdalianos e alterações salivares que contribuem para um desequilíbrio na microbiota bucal – seja pelo aumento desordenado das bactérias causadoras do mau hálito ou pelo excesso de nutrientes disponíveis para estas bactérias.

Existe ainda o que chamamos de halitose subjetiva, onde a pessoa tem a sensação de que está com mau hálito, embora as outras pessoas não percebam mal cheiro e os exames de medição do hálito também não apontem. Não se trata de um problema imaginário, e sim de uma alteração na percepção, geralmente associada a distúrbios da gustação ou do paladar. Apesar de haver odor desagradável, essa pessoa também precisa de tratamento para recuperar a sua segurança, a autoestima, a autenticidade e a liberdade de falar e se relacionar sem medo.

🍋 E boca amarga, é sinal de mau hálito?

Isso costuma causar muitas dúvidas por aqui! A pessoa sente o gosto amargo na boca e associa com o hálito ruim, mas essa relação nem sempre é verdadeira.

A boca amarga é uma alteração gustativa chamada de disgeusia e muitas vezes está relacionada a alterações salivares e excesso de biofilme lingual (saburra). Ou ainda alterações associadas à deficiência de vitaminas e minerais ou a hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue).

Na verdade, nós não somos bons avaliadores do nosso hálito nem pelo gosto que sentimos na boca e nem mesmo pelo olfato ou pelos autotestes propagados na internet. Isso se deve a um fenômeno chamado “fadiga olfatória”, no qual nosso olfato se acostuma a odores aos quais somos expostos após algum tempo. Por isso, deixamos de sentir o cheiro do hálito, do perfume que usamos todos os dias e até do apartamento pintado recentemente.

Então, na dúvida, o melhor a fazer é procurar uma ajuda profissional ou perguntar para as pessoas da sua convivência próxima se elas percebem alteração.

Quer acabar com o mau hálito? A chave para o sucesso do tratamento é um diagnóstico bem feito.

Apenas com um diagnóstico preciso é possível ter um tratamento resolutivo e com resultados duradouros. Qualquer abordagem que não trate o problema pela raíz é o mesmo que enxugar gelo. Além de não resolver, desperdiça esforço, tempo e dinheiro, deixando a pessoa frustrada e desesperançosa.

O que acontece em uma Consulta de Avaliação do Hálito?

Estar qualificada para conduzir o diagnóstico e o tratamento do mau hálito é algo que exige muito estudo e investimento em pós-graduação. Eu, inclusive, sou professora em um Curso de Especialização em Halitose (mau hálito), em outros cursos sobre esse assunto e presto mentoria em grupo e individual para ajudar profissionais de saúde a cuidar do hálito de seus pacientes. É uma grande satisfação e orgulho ter alunos em todo o Brasil, já que mais profissionais qualificados significam mais pessoas tendo acesso ao tratamento.

  • E a consulta de avaliação do hálito é onde tudo começa! Primeiro, eu realizo uma  anamnese, que é uma entrevista bem detalhada para conhecer seu histórico de saúde, hábitos, rotina e queixas…
  • Depois, um bom exame clínico para avaliar a saúde dos dentes, gengiva, a língua e o acúmulo de biofilme sobre ela (saburra), tecidos moles da boca, amígdalas, glândulas salivares, musculatura de cabeça e pescoço, linfonodos…
  • Por fim, realizo alguns exames para avaliar a quantidade de enxofre exalado no hálito, utilizando equipamentos como o Oralchroma e Halimeter, e também a Sialometria e a PHmetria salivar, que verificam a quantidade, a qualidade e o Ph da saliva. 

Esses exames do hálito são tão importantes que eu preparei um vídeo para mostrar como funcionam!

Será que eu preciso de uma avaliação profissional do hálito?

O ideal seria que todos fizessem avaliações regulares do hálito e da saliva. Mas, existem algumas condições que fazem com que isso se torne ainda mais necessário.

Pensando nisso, eu organizei um teste. Ele não substitui o diagnóstico, mas pode te ajudar a tomar a decisão de buscar a avaliação de um profissional qualificado no tratameno do hálito.

Mau hálito tem cura?

O termo mais adequado é controle. Neste caso, o tratamento do hálito funciona mais ou menos como o acompanhamento da nutricionista. Você pode ter excelentes resultados e emagrecer vários quilos, se esse for o seu objetivo. No entanto, se deixar de se cuidar, talvez volte a engordar, não é mesmo?

O tratamento é personalizado, afinal, as causas são diferentes. Mas no geral, ele passa por:

Agora, deixa eu te contar uma coisa importante: Tratar o hálito é muito mais simples, rápido e tranquilo do que a maioria das pessoas pensa.

O que eu escuto com frequência é as pessoas dizerem que se arrependeram de não ter começado antes. Porque a solução do problema, de fato, muda vidas.

Por isso, se você se identificou com minha forma de cuidar, vamos conversar melhor. Vai ser um prazer te conhecer e te ajudar a levar a vida com mais leveza e liberdade.

🌬️ SE O HÁLITO ALTERAR, CHAMA CECÍLIA AGUIAR 😀

FAQ - Dúvidas comuns sobre Mau Hálito

É possível ter mau hálito e não saber?

Sim! E justamente por isso é tão importante incluir a avaliação do hálito em seus check ups de saúde.

Acontece que o nosso olfato se acostuma a cheiros aos quais somos expostos com frequência, e com isso, deixa de percebê-los. Por isso, o ideal em caso de dúvida, é que você pergunte para um amigo, cônjuge, familiares ou profissionais qualificados para um exame completo.

Assoprar a mão em conchinha ou lamber o pulso para ver se estou com mau hálito, funciona?

Não. Além do que expliquei na pergunta 1, é preciso considerar que a saliva tem proteína na composição e fora da boca evapora, liberando cheiro. Então, esses testes não são confiáveis.

Eu já fui ao dentista e não funcionou.

Assim como acontece na medicina, onde não é todo médico que está preparado para realizar uma cirurgia, por exemplo, na Odontologia nem todo Cirurgião-Dentista está qualificado para o tratamento da halitose ou das alterações salivares.

Por isso, antes de escolher um profissional para avaliar o seu hálito ou sua saliva, verifique se ele é tem atuação específica nessas áreas. 

O site da Associação Brasileira de Halitose, da qual eu sou membro e profissional indicada, é uma boa referência. Confira em https://www.abha.org.br/profissionais-indicados

Remédio caseiro para mau hálito. Existe?

O que não falta na internet são receitas que promovem a cura do mau hálito. No entanto, tenha cuidado: Alguns, além de não resolver e adiar o controle do problema,  podem até piorar a situação. O ideal é procurar um Cirurgião-Dentista qualificado, identificar a causa e investir em um tratamento efetivo.

Enxaguante bucal trata mau hálito?

Não! Eles só mascaram e, dependendo da escolha, podem até piorar a situação. Enxaguantes bucais que têm álcool ou sulfactantes na composição aumentam a descamação da mucosa e, por consequência, a oferta de “comida” para as bactérias bucais, que liberam gases malcheirosos como resultado de seu metabolismo.