dia-03.2Mais de 35 milhões de pessoas vivem com a doença de Alzheimer em todo o mundo. Diante dos vários desafios cotidianos enfrentados por essas pessoas, o cuidado com a saúde bucal não pode ser negligenciado.
 
Na fase inicial da doença, apesar das limitações na cognição progressivas e características, o paciente ainda é autônomo e cooperativo, podendo ser submetido ao tratamento em consultório odontológico de forma convencional, focando sempre em sanar problemas instalados de modo duradouro e em prevenir o surgimento de novos problemas nas fases futuras.
 
À medida que a doença progride para estágios mais avançados, em que há dependência significativa de terceiros para a realização de atividades de vida diária (AVDs), o cirurgião-dentista precisa contar com a colaboração ativa dos cuidadores do paciente e também adaptar técnicas para realização de procedimentos, como uso de abridores de boca, de restrição fisica e de sedação medicamentosa. Um recurso bastante útil nessa etapa é o atendimento Odontológico domiciliar (“Home Care”).
 
A Odontologia contribui para a saúde e o bem-estar das pessoas com doença de Alzheimer e também de seus familiares e cuidadores, proporcionando assistência com bom humor, delicadeza e bom senso, oferecendo um ambiente acolhedor e seguro e fazendo com que o tratamento seja mais facilmente aceito e obtenha o sucesso esperado.
 
* Na próxima postagem dessa série, próxima semana, escreveremos sobre a higiene bucal da pessoa com doença de Alzheimer. Nos acompanhe, opine e ajude a difundir essas informações!
 
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