Continuando a série sobre neoplasias orais, hoje escreveremos sobre o Linfoma de Burkitt, um tipo de câncer com origem no sistema linfático que atinge com mais frequência pessoas imunodepremidas, pacientes HIV positivos (mesmo com boa imunidade) e tem forte associação com a infeção pelo vírus Epstein-Barr.
Dentre os sintomas mais comuns da doença, estão o aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese noturna excesssiva, febre, coceira na pele, perda de peso inexplicável e inflamação dolorosa no pescoço e na mandíbula.
Pode acometer diversas estruturas abdominais. Porém, afeta principal as estruturas ósseas, sendo a mandíbula o osso mais atingido.
Nos casos mandibulares, é comum que haja inchaço de um dos lados do rosto, dor de dente e aumento do volume da região interna das bochechas, afetando somente um lado da face. A região pode ou não permanecer dolorida e a radiografia pode evidenciar o deslocamento dos dentes que ainda não nasceram.
Para o diagnóstico, são realizados exames de imagem como radiografias e tomografias e biópsia da massa tumoral. O tratamento geralmente envolve quimioterapia, que tende a ser agressiva, e os índices de cura são altos.
Essa é uma das muitas condições que ilustram a importância de consultar um cirurgião-dentista em caso de qualquer alteração na boca, para diagnosticar o problema precocemente e conduzir o tratamento de forma eficiente e confortável junto com a equipe multiprofissional.
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