Esclerose múltipla (EM) é uma doença que atinge mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. De natureza autoimune desmielinizante com causa ainda desconhecida, caracteriza-se por uma reação inflamatória que danifica as bainhas de mielina que envolvem os axónios dos neurónios cerebrais e medulares, levando à sua desmielinização e ao aparecimento de um vasto quadro de sinais e sintomas.
Os sintomas iniciais mais comuns englobam fadiga, visão turva, diplopia, perda da visão em um olho, parestesia, sensação de formigamento, vertigem, perda de equilíbrio, ataxia, espasticidade, incontinência urinária, falta de memória, irritabilidade e depressão.
A pessoa pode apresentar fases de surtos, sendo episódios agudos de disfunção neurológica com duração igual ou superior a 24 horas, precedendo um período de estabilidade clínica de no mínimo 30 dias, na ausência de febre ou infecção.
Os cuidados à saúde do portador de EM devem ser individualizados. Nesse contexto, o plano de tratamento odontológico deve ser elaborado de acordo com a fase da doença e com as manifestações presente no paciente, inclusive considerando os medicamentos que o paciente faz uso.
O cirurgião-dentista deve realizar ações preventivas, para evitar procedimentos mais invasivos em fases avançadas da doença. Alguns pacientes podem precisar de auxílio para locomoção e higiene oral e, em alguns momentos, a presença dos familiares é substancial para o sucesso do tratamento, que deverá ser mantido durante os cuidados diários.
É essencial a presença do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional de atendimento ao paciente, reduzindo os problemas orais, melhorando a autoestima e interferindo diretamente na saúde.
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