dia04O olfato é geralmente nossa primeira resposta aos estímulos. Ele nos alerta sobre o fogo antes de vermos as chamas. Ele nos faz recuar antes de colocar­ comida estragada na boca. Mas, apesar de ser um sentido básico, está também na vanguarda da pesquisa neurológica. Cientistas estão pesquisando como, precisamente, captamos substâncias odorantes, processamos essas substâncias, e as interpretamos como odores.

O olfato, assim como o paladar, é um sentido químico detectado por células sensoriais chamadas de quimioreceptores. Quando uma substância odorante estimula os quimioreceptores no nariz que detectam odores, eles transmitem impulsos elétricos para o cérebro. O cérebro então interpreta os padrões de atividade elétrica como odores específicos e a sensação olfativa torna-se percepção – algo que podemos reconhecer como um odor. O único sistema químico que consegue rapidamente identificar, interpretar e memorizar novas moléculas é o sistema imunológico.

Um fato interessante em nosso olfato é a Fadiga Olfativa, característica que faz após certo tempo sob ação olfativa de um odor qualquer, a percepção do aroma se atenua ocorrendo seu esquecimento pelo nosso sistema nervoso (perda da capacidade de sentir a intensidade de um odor ou mesmo percebe-lo). Isto explica por que as pessoas que sofrem de halitose (mau hálito) não percebem o odor de suas bocas.

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