A asma brônquica é uma doença inflamatória crônica bastante comum, afetando cerca de 10% da população e atingindo pessoas de todas as idades.
Os brônquios são vias por onde entra e sai o ar que respiramos. A doença é resultado da inflamação dos brônquios, que sofrem inchaço e estreitamento, de modo que seu tamanho interno fica diminuído e a passagem do ar mais difícil. Com isso, ocorre chiado na respiração, sensação de falta de ar e de aperto no peito.
Que a asma é muito desconfortável, todos sabem. Porém, poucos conhecem que predispõe a outro problema bem desagradável: a halitose. Vamos entender melhor?
Primeiro, durante as crises são utilizadas medicações ditas “xerostômicas” ou “xerogênicas”, que causam como efeito adverso uma queda no fluxo salivar e sensação de boca seca.
Segundo, a sintomatologia é muito desagradável, muitas vezes deixando o doente angustiado e ansioso, o que também contribui para a hipossalivação.
Em terceiro lugar, por causa da falta de ar, pode se instalar a respiração bucal, que também resseca a boca.
Como bem falamos, a asma predispõe ao mau hálito, mas não necessariamente causa o problema. A saliva é um importante protetor do equilíbrio bucal e, com oferta diminuída, o acumulo de bactérias bucais tende a aumentar, quer seja na forma de placa bacteriana nos dentes e próteses, quer seja na forma de saburra lingual (um dos principais vilões do bom hálito).
Por isso, enfatizamos que prevenção é a melhor escolha: durante crises asmáticas ou tratamentos continuados, a higiene bucal deve ser redobrada e cuidadosa, o que inclui uso diário de fio dental e limpeza de língua com gaze ou limpadores próprios. Se houver queixa de halitose crônica, o ideal é procurar um cirurgião-dentista qualificado para diagnosticar o problema e prescrever o tratamento adequado.
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