A disfunção temporomandibular (DTM) é um problema que acomete a articulação temporomandibular (ATM), que liga o crânio à mandíbula.
Suas mais frequentes consequências são dores de cabeça e pescoço, ruídos articulares (estalos), zumbidos no ouvido, limitação de abertura bucal, desgaste nos dentes e cansaço ou dificuldades na mastigação. Acredita-se que o stress seja o principal desencadeante, além de hábitos de bruxismo (ranger os dentes), trauma na região da cabeça e pescoço,má postura e má oclusão.
A prevalência de DTM com o envelhecimento é controversa. Alguns estudos relatam que diminui, mas levam em conta a procura do idoso por tratamento, o que é enviesado, pois, muitas vezes, o paciente tem o sintoma há anos e não procura ajuda por considerar normal.
Outras pesquisas, que avaliaram diferentes faixas etárias em dada população, relataram que a prevalência de DTM aumenta com a idade, devido a alterações fisiológicas e patológicas dos ossos, músculos e da
ATM, além de fatores como o desgaste dos dentes e o uso de próteses dentárias removíveis mal adaptadas.
Apesar desses dados, não podemos determinar, como regra, que o idoso que possua os sintomas da DTM necessariamente sofra da patologia e, desta forma, deva realizar tratamentos. O ideal, nessas situações, é fazer uma avaliação minuciosa com um cirurgião-dentista.
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