É muito desagradável saber que estamos com odores corporais desagradáveis, como o popular “chulé”, o “mau hálito” ou o mau cheiro nas axilas (bromidrose). Contar para uma pessoa que seu cheiro está ruim, então, muito constrangedor, não é mesmo?
Porém, na história da humanidade, nem sempre foi assim: pesquisadores sugerem que associar o mau cheiro do corpo com vergonha e considerá-lo até ofensivo é um costume mais recente, uma construção da publicidade no início do século 20, apesar de termos relatos de imperadores egípcios tomando banhos com pétalas de rosas.
Há séculos, na época da Europa pré-renascentista (pelo século XV e XIV), os odores que hoje são desagradáveis eram vistos como agradáveis e havia óleos e essências baseados em excrementos e fluídos corporais de animais, por exemplo!
Nos primeiros anos do século 20, a publicidade viveu a sua era de ouro, se afirmava nos meios de comunicação às mulheres que elas “ficariam para titia” se não usassem seus produtos, como cremes rejuvenescedores, perfumes, desodorantes, enxaguantes bucais e maquiagem.
Esta ideia popular, mesmo que distorcida, hoje faz parte do imaginário coletivo e está associada a construções sociais que indicam qual é a espécie de “pessoa aceitável”. São muitos os atores na construção do que achamos admissível socialmente quando se trata de odores e fluídos corporais e a noção do que é higiene é uma construção de nossa sociedade.
Nossa publicação tem base nesta interessantíssima matéria do nexo jornal (http://bit.ly/materia_nexo_jornal).
Em caso de alteração crônica no hálito, é importante procurar um cirurgião-dentista qualificado para diagnosticar o problema e prescrever o tratamento adequado.
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